quarta-feira, 27 de março de 2013

Hurt

Unable to cross such distance
My trembling heart slowly bleeds
To give birth to this verse
And place a kiss on your lips.

terça-feira, 26 de março de 2013

Perfeita

Em tudo a Natureza
Imita as cores dela;
Sublime Anjo da Beleza,
Teu nome é Gabriela!

segunda-feira, 11 de março de 2013

Te Quero!

Quantas vezes não te vi passar
Como onda que chega sem aviso,
Leve, bailando por sobre o piso,
Os olhos profundos como o mar?

Quantas vezes não perdi o siso
E ao te ver assim desabrochar
Nos teus lábios eu fui buscar
A certeza vaga de um sorriso?

Mas se tão somente por acaso,
Como quem um prazer saboreia
Numa dança ou num abraço,

Eu cruzasse da noite a fronteira
P'ra revelar com meu beijo devasso
O teu sublime corpo de sereia!

domingo, 10 de março de 2013

Saudade

Às vezes lembro do sorriso
Que no passado permanece,
Ou do gemido que apodrece
No coração mudo e indeciso.

Mas que essa dor no peito cesse
E assim aos poucos, de improviso,
As linhas desse verso omisso
Virem canção e depois prece.

E sendo música que encante,
Que apague o trauma desse adeus
Com algum beijo semelhante.

Sendo oração que chegue a Deus
Meu grito rouco e incessante
Implorando pelos lábios teus.

terça-feira, 5 de março de 2013

A Uma Dama Gótica

Muito semelhante à pálida Lua
Acompanho teus passos rápidos
Através da solidão de alguma rua.

Entro pelas janelas, ilumino altares
E às vezes na hora mais escura
Desenho tua face sobre rios e mares.

E assim sigo vagando noite afora
Sem entender exatamente porque
O teu olhar no meu se demora.

Mas quando chegar a manhã fria
Misturado à névoa de teus sonhos
Verás que também sou a luz do dia,

Que minha voz se junta à do rouxinol
Para em silêncio beijar a tua pele
E assim provar o sabor do Sol!

segunda-feira, 4 de março de 2013

Renata


Teu cabelo que a noite imita,
Se preso ou jogado ao vento
Num sorriso ou num lamento,
Em beleza não se limita.

É um rio que corre lento
De águas fundas infinitas
Onde o coração se precipita
Para afogar todo tormento.

Nesses fios negros anelados
Vejo nascer um Sol imenso;
E assim louco desvairado

Em tuas mechas perco o senso,
Para sempre embriagado
Em ondas de prazer intenso!

domingo, 3 de março de 2013

Por Você

Ignoro todo espinho ou flor que piso.
Trafego por caminhos sempre errados
E cego pela luz do seu sorriso
Contemplo ao longe sóis avermelhados.
Mas meu olhar perdido nada vê
Porque de olhos abertos ou fechados
Em tudo vejo um pouco de você.