Hoje acordei mais triste.
Minhas lágrimas um mar.
Flores que plantei, partiste.
Jamais soubeste me amar.
Viver assim é impossível.
Só vejo cruzes na estrada.
Minha dor, indefinível.
Do riso não resta nada.
Meus sentimentos submersos
Agora procuram um porto.
Quando lerem esses versos
Estarei para sempre morto.
Obs.: Sei que a dupla negativa no oitavo verso deveria ser excluída (e de fato é simples fazê-lo). Contudo, quis deixar o verso mais coloquial ao assimilar uma ambiguidade característica da linguagem falada.
quinta-feira, 26 de julho de 2007
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