sexta-feira, 18 de abril de 2008

Rude Awakening

Nenhuma tempestade escurecia
As nuvens semelhantes ao cristal,
E nem um só matiz do antigo Mal
Manchava o alvorecer daquele dia.

O Amor lhe parecia tão real
Que mesmo a pertinaz Monotonia
Vestida de gardênias exibia
Um riso doce, leve e angelical.

Provou sem medo do êxtase o apogeu
E o mundo lhe sorriu bondosamente
Por obra da magia de Morfeu.

Então abriu os olhos de repente
E o sonho que sonhava se perdeu
Na dor de um pesadelo permanente.

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