sábado, 28 de setembro de 2013

Falta

Em que lembrança guardarei
O perfume do teu cheiro?
E onde provarei do teu sabor
Se já revirei o mundo inteiro?

Na escuridão de cada dia
Sigo às pressas tropeçando,
Buscando o teu retrato nas nuvens
E nada no céu encontrando.

Porque cego de mil imagens
Somente em sonhos eu te vejo,
Em cores de paixão e delírio
Ou curvas de puro desejo.

Sou feliz quando finalmente
O sonho vira realidade
E nos encontramos à noitinha
Para vivermos a eternidade.

Mas se de manhã te vejo ir
Em desespero meu peito grita
Porque a distância é pequena
Mas a saudade é infinita!

Um comentário:

Aldéryck Riptor disse...

Grande Rebellis... Lembrei de vc recentemente ao pensar nos tempos de reflexão na comunidade "Cadafalso poético". Se tiver Facebook, busca meu nome e me adiciona, pois não achei seu profile. Até mais!