Inspiração
Quando chegas de mansinho
Em meu peito a consolar,
Sinto o sangue ferver nas veias
E os olhos transbordam como mar.
Vejo teus cabelos na escuridão
Arrastando estrelas mil
Em nuvens de flores cujo encanto
Nesse mundo nunca se viu.
Mas às vezes faltam-me palavras
E cerra-me os olhos de dor
Porque se é impossível não te amar
Complicado é descrever esse amor.
Por isso te imploro, minha musa,
Que se em pânico algum dia
O meu verso nascer impuro
Frágil, sem brilho e alegria,
Ou se diante da tua beleza
Meu coração sentir-se pequeno,
Então embriaga-me com teu beijo
Ou mata-me com teu veneno!
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