A Uma Amiga
A ti, K. T. H, por seres luz
nos meus dias de escuridão...
Tão doce, tímida e bela!
És um Sol a se esconder
Nos raios do alvorecer
Que pintam essa aquarela
De cores e fantasia
Na vastidão do meu dia.
Tão meiga e humana demais
Que no teu lábio eu vejo
Pousar sempre esse desejo
De sorrir um pouco mais,
De se entregar sem razão
Às razões de uma paixão.
Teu olhar me faz supor
Que os corações tão somente
Sabem falar docemente
Com certeza e sem temor
Daquela luz que cintila
Qual flama em tua pupila.
E em tua pele a fragrância
Da floração mais brilhante
Revela-se um diamante
Reconhecido à distância
Entre o matiz e o cristal
De teu riso angelical.
És uma fada, eu bem sei,
Pois teus encantos sem fim
São rosas que num jardim
Florescem sem medo ou lei
Refletindo essa beleza
Que é tua, minha princesa!
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