Para Alessa
Minha tristeza reconhece teu sorriso
Em cada imagem sepultada na lembrança,
Um cemitério onde pálido diviso
A Grã Beleza que num túmulo descansa.
Por ti componho mais um verso alexandrino
Ao transformar em poesia meu lamento
Nessa loucura de adentrar o céu divino
Atrás de um beijo que me livre do tormento
De se matar a cada novo amanhecer
Ante a chegada desse déspota enfadonho,
O Sol, que rouba-me a alegria e o prazer
De desnudá-la nos castelos de meu sonho.
Ah, minha musa, temo nunca vir a vê-la!
E esse pavor me faz sofrer estranhas ânsias...
Mas sei que sempre lhe amarei, querida estrela,
Pois meu amor ignora trevas e distâncias.
sábado, 23 de junho de 2007
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Um comentário:
sempre é tempo de agradecer...
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