terça-feira, 17 de julho de 2007

Os Olhos de Paola

Ficarão na lembrança eternamente
As luzes desse olhar de muitas cores,
Um olhar cujo brilho sem poente
Instila-me a sonhar novos amores.

No véu dessas pupilas espelhadas
Vejo um mistério vívido e indiviso:
A marca das paixões dilaceradas
Que afogaram as culpas de Narciso.

Mas ocultos por mechas reluzentes,
Ou livres ao sabor de uma promessa,
Os teus olhos, Paola, são presentes
De uma manhã que sempre recomeça!

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