sábado, 6 de outubro de 2007

Senectude

Aqueles dias prenhes de alegria
Ficaram para sempre na lembrança —
Tornaram-se somente nostalgia,
Fantasmas do que foi uma criança.

Brinquedos que jamais me viram triste
Agora me contemplam pelos cantos
Chorando aquela lágrima que existe
Nos olhos dos que aspiram mil encantos.

Na minha vida a noite se aproxima,
E enquanto para mim a Morte dança,
Anseio por compor alguma rima
Alegre igual sorriso de criança.

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