terça-feira, 5 de março de 2013

A Uma Dama Gótica

Muito semelhante à pálida Lua
Acompanho teus passos rápidos
Através da solidão de alguma rua.

Entro pelas janelas, ilumino altares
E às vezes na hora mais escura
Desenho tua face sobre rios e mares.

E assim sigo vagando noite afora
Sem entender exatamente porque
O teu olhar no meu se demora.

Mas quando chegar a manhã fria
Misturado à névoa de teus sonhos
Verás que também sou a luz do dia,

Que minha voz se junta à do rouxinol
Para em silêncio beijar a tua pele
E assim provar o sabor do Sol!

Um comentário:

Lucia disse...

Que lindaaaaaaaaaa poesia!