segunda-feira, 4 de março de 2013

Renata


Teu cabelo que a noite imita,
Se preso ou jogado ao vento
Num sorriso ou num lamento,
Em beleza não se limita.

É um rio que corre lento
De águas fundas infinitas
Onde o coração se precipita
Para afogar todo tormento.

Nesses fios negros anelados
Vejo nascer um Sol imenso;
E assim louco desvairado

Em tuas mechas perco o senso,
Para sempre embriagado
Em ondas de prazer intenso!

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