Ruínas
Cruzei sozinho os restos da muralha
Que protegeu meu sonho mais amado
Das intempéries frias e do pecado
Cujo rude silêncio me amortalha.
Estátuas rastejavam pelos cantos
E aquela força, aquela proteção,
Se fizera em pedaços pelo chão
Junto com outros ídolos e santos.
Meu castelo ruíra no abandono
Restando apenas crimes e memórias
Sobre pedras vencidas e irrisórias
Perdidas no pavor de um longo sono...
Descobri tanta dor morando ali,
Nos escombros da vida que vivi!
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