quarta-feira, 13 de junho de 2007

Reflexos

Nas tuas fúnebres pupilas
Meu coração salta e se abisma
Querendo vê-las e sentí-las
Rasgando a luz igual um prisma.

São duas estrelas solitárias
Onde a Beleza é mais real
E entre paixões de cores várias
Arde um desejo sensual.

Mas que mistério seria esse
Que me fascina, que me ilude,
Qual uma esfinge que me lesse?

Meu dia passa menos rude
Se em teu olhar as horas vão
Vendo o que vê meu coração.

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