Solitude
De mágoas e silêncios me recubro
E cego fiz da dor felicidade
Porém a sós, diante da verdade,
Nos olhos uma lágrima descubro.
Envolto pelo manto da saudade
O meu sangue se torna menos rubro
E nessas noites gélidas de outubro
Caminho pelas ruas da cidade.
Procuro algum afeto e companhia,
Mas eis que Satanás me arrasta então
Às tumbas da necrópole sombria!
E assim após vagar sem direção
No espelho de uma lápide vazia
Contemplo a minha própria solidão...
Um comentário:
QUE LINDO! TÃO TRISTE TÃO TUDO!
BEIJOS
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