A Morte me atrai a si, E assim prossigo no afã De deixar para amanhã A vida que não vivi.
Um comentário:
Anônimo
disse...
Caro Rebellis,procrastinamos a morte,porque ela nos enseja um limite e desta delimitação a urgencia do viver;procrastinamos porque esse inexorável fato nos fermenta a esperança. Bela poesia cara! Ass:Tullio Stefano
No coração de Revelia palpita um tremor de medo, um espírito de ascensão. Ela é como uma sombra que me acompanha aonde quer que eu vá. Na sua figura pálida há tudo que temo e desejo. Porque ela é o veneno que faz da vida um desconcerto, uma tragédia de mil páginas, um esboço obsceno... Ela é inimiga! É a luz que guia nossos pés em falso no caminho descendente. É a essência que polui essas páginas malditas e o grito de horror que ecoa nesses corredores frios. Revelia é o meu sangue — e nada mais.
O Poeta
Rebellis é o pseudônimo de Eduardo Borges do Nascimento, poeta e sonhador. Às vezes chora, quase sempre ri. Planta rosas em forma de versos e bebe o sangue da escuridão. Pode ser contactado via email.
Às vezes escreve como Conde M. Flavius, um náufrago numa ilha de solidão e desespero e antigo morador das profundezas do Mediterrâneo que cruzou sete mares e quase dois séculos de paixão para desembarcar num mundo de abandono e melancolia.
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Um comentário:
Caro Rebellis,procrastinamos a morte,porque ela nos enseja um limite e desta delimitação a urgencia do viver;procrastinamos porque esse inexorável fato nos fermenta a esperança.
Bela poesia cara!
Ass:Tullio Stefano
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